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“Nunca legalizaremos”: Maduro reafirma a proibição da canábis na Venezuela

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Maduro recusa-se a legalizar a canábis na Venezuela
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Numa conferência de imprensa com os meios de comunicação social internacionais, a 15 de setembro, o Presidente venezuelano Nicolás Maduro rejeitou categoricamente qualquer possibilidade de reforma das leis sobre a canábis no seu país.

“Na Venezuela, [a canábis] continua a ser ilegal e continuará a sê-lo. Na Venezuela, não vamos cair na tendência insana de legalizar qualquer droga”, disse ele, conforme relatado por La Patilla.

O governo venezuelano está a assumir uma posição intransigente, rejeitando qualquer comparação com nações – mesmo as vizinhas – que optaram pela legalização.

Acusações de tráfico e incidente aéreo brasileiro

As declarações do líder venezuelano foram, em parte, uma resposta às notícias que ligam o seu país ao tráfico de drogas, após uma operação da força aérea brasileira em 10 de setembro. De acordo com a Primera Edición Col, um avião Beechcraft 58 Baron da Venezuela foi intercetado depois de entrar no espaço aéreo brasileiro sem autorização.

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Quando o piloto ignorou as instruções dos caças A-29 Super Tucano, iniciou-se uma perseguição sobre a floresta amazónica. A perseguição terminou quando o avião caiu perto de uma barragem no município de Presidente Figueiredo. As autoridades afirmaram ter apreendido 380 quilos de canábis, enquanto o piloto conseguiu fugir.

Apesar dessas descobertas, Maduro negou categoricamente que a Venezuela esteja envolvida na produção ou exportação de cannabis.

“Se querem encontrar marijuana, procurem-na nos Estados Unidos, que produzem super-cannabis sintética e onde a produção e o consumo de marijuana são legais. Como é que se pode apontar o dedo à Venezuela? Vocês não têm moral”, declarou.

Maduro também aproveitou a oportunidade para desviar a atenção para os Estados Unidos, acusando Washington de hipocrisia. Ele criticou as políticas de legalização dos EUA e o aumento de substâncias sintéticas, em especial o fentanil.

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“As drogas sintéticas são mais destrutivas e mortais do que qualquer outra droga conhecida. Como o fentanil: nem sequer conseguem culpar a Venezuela por um único comprimido de fentanil”, lamentou.

A controvérsia em torno do avião intercetado coincide com uma escalada mais ampla das operações dos EUA nas Caraíbas. De acordo com relatórios regionais, Washington enviou caças F-35, navios de guerra, submarinos nucleares e cerca de 4.000 fuzileiros navais para Porto Rico e para o sul das Caraíbas, como parte da sua estratégia de combate ao tráfico de droga.

Nas últimas semanas, as forças dos EUA realizaram ataques diretos contra navios suspeitos de estarem ligados a grupos venezuelanos. Em 2 de setembro, Washington anunciou o afundamento de um navio acusado de transportar narcóticos em nome da organização criminosa Tren de Aragua, uma ação que deixou 11 mortos. Alguns dias mais tarde, outra operação terá feito mais três mortos.

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